segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

O NATAL


Será sempre NATAL...
Para os que amam a verdade.
Para os que cultivam a ternura.
Para os que distribuem bondade.

Será sempre NATAL...
Para os que não perdem a fé.
Para os que buscam a DEUS.
Sem duvidar como Tomé.

Será sempre NATAL...
Para os que percebem o irmão.
Para os que repartem o pão.
Com muito amor no coração.

Será sempre NATAL...
NATAL o ano inteiro...
Para quem não for banal...
Sendo sempre verdadeiro.

O NATAL vem de DEUS...
Por seu filho JESUS.
Que por tanto amar os seus...
Morreu sofrendo na cruz.

Virá o NATAL eterno...
Pela mão tão carinhosa...
Dos homens que são fraternos...
Homens de bem... Alma bondosa.


Marilene Mees Pretti
 
E-mail da autora: lenemees@bol.com.br


segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

PRIMEIRA CONTRIBUIÇÃO


 EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: A TRANSFERÊNCIA DO SABER ÀQUELES QUE SABEM APENAS O QUE A VIDA ENSINOU.

            Ensinar é uma missão muito importante para quem objetiva fazer dessa arte a peça fundamental para a formação de inúmeras pessoas que almejam saber se portar a altura das exigências que o cotidiano da própria sociedade exige.
            O programa EJA (Educação de Jovens Adultos) tem o intuito de mediar e de acompanhar o processo educacional de jovens e adultos que, por algum motivo, afastaram-se da sala de aula. Será que o perfil do educador de uma classe com o nível fundamental ou médio é o mesmo do que leciona com a uma turma de EJA?
            Relativamente, não.
            Quem fica fora do âmbito escolar obviamente tem uma concepção diferente do meio social em que está inserido e até do mundo.  Este tipo de individuo já absorveu um conteúdo natural de ver as coisas. Digo natural porque é o que ele aprendeu em consequência da convivência com outras pessoas com visões contrárias as dele, com informações que deixaram dúvidas ou com a sua própria maneira de comportamento. Embora não queira aqui dizer que pessoas que “abandonaram” os estudos venham a ser excluídos da sociedade. Mas quero ressaltar o inerente papel que a escola exerce sobre o ser humano, o papel de ampliar horizontes, de mediar o mundo interior de cada um com o vasto universo de conhecimento que a escola pode oferecer.
            Diferente do professor que lida com crianças que vão à escola para adquirir as bases necessárias para por em prática durante a juventude e idade adulta, o aluno de EJA já tem bases adquiridas, mas não na escola. E o processo de relação entre corpo docente e discente torna-se muito rico pela troca de saberes entre ambas as partes.
            Nunca é tarde para aprender. Aliás, nunca é tarde para saber por que se tem certo perfil de vida que, talvez, seja resultado de algo que não sabíamos por que não aprendemos. Eis a única riqueza que deixamos na história da qual fazemos parte e que levaremos conosco na memória, onde mais ninguém poderá tira-lo de nós: O CONHECIMENTO.

(Daniele Souza)

sábado, 11 de dezembro de 2010

INICIO DAS ATIVIDADES LETIVAS


            No dia 09 de Novembro de 2010 teve início no município de Sertãozinho mais uma etapa do PBA, as turmas iniciaram com o material didático para os alfabetizandos e com a merenda escolar. Tudo isso graças ao bom gerenciamento dos recursos do programa. Hoje o município conta com um bom número de alfabetizadores e uma ótima clientela de alfabetizandos, onde todos trabalham unidos em prol de um objetivo que é contribuir com a erradicação do analfabetismo no Brasil.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

FORMAÇÃO INICIAL

            No período de 11 a 15 de Outubro de 2010, aconteceu a Formação Inicial dos Alfabetizadores do Município de Sertãozinho, sob a orientação da Consultoria FOCO. Foi uma semana muito Produtiva onde os Alfabetizadores se empenharam e foram compromissados com a aprendizagem, absorvendo o máximo de conhecimento para os seus trabalhos futuros e um bom desempenho com os sues alfabetizandos.

Algumas fotos dos atividades da Formação Inicial: 
















domingo, 5 de dezembro de 2010

VISITA DA CONSULTORA DO MEC.

O Programa Brasil Alfabetizado de Sertãozinho foi contemplado com a visita da Consultora do MEC, Ana Célia da Silva, uma visita que veio abrilhantar o nosso trabalho com suas orientações e ensinamentos, juntos reconstruimos a PEEJA de Sertãozinho. Ela também se reuniu com a Secretária de Educação e a Coordenação do PBA, onde debatemos soluções para a erradicação do analfabetismo no Brasil e assim fazer com que os analfabetos sintam-se parte integrante da sociedade e assim valorizar os alfabetizandos levantando sua auto estima. Além de torna-los cidadãos críticos cientes dos seus direitos e deveres.

Algumas fotos da atividades da Consultora em Sertãozinho, como Reunião, visitas as salas de Aulas e entrevista com alfabetizandos e alfabetizadores:


















quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

RELATOS E EXPERIÊNCIAS EXITOSAS

As experiências dos Alfabetizadores do exercício 2009, estes são os relatos do desenvolvimento dos mesmos e foram escolhidos estes breves comentários para compartilhar com os nossos leitores o desenvolvimento de nosso trabalho.


VIVA O BRASIL ALFABETIZADO





ESTAMOS AQUI REUNIDOS
COM GRANDE EMOÇÃO
É UM MOMENTO EM NOSSA VIDA
QUE NOS TRAZ SATISFAÇÃO

CONCLUIMOS MAIS UMA ETAPA
DO BRASIL ALFABETIZADO              
FOI GRANDE O NOSSO ESFORÇO
MAS ESTAMOS COMPENSADO

É COM MUITA ALEGRIA
E TAMBÉM MUITO PRAZER
QUE PARTILHAMOS A NOSSA LUTA
JUNTAMENTE COM VOCÊ

SEI QUE ÀS VEZES FOI DIFÍCIL
PARA TODOS A CAMINHADA
ALGUÉM PENSOU EM DESISTIR
MAS MESMO ASSIM TOPOU A PARADA

PARABÉNS A QUEM PROSEGUIU
E NÃO DEIXOU DE LUTAR
VEJA COMO VALEU A PENA
ESSA GRAÇA ALCANÇAR

AGRADEÇO DE CORAÇÃO
AOS QUE COMIGO ESTUDARAM
ME SINTO MUITO HONRADO
PORQUE EM MIM CONFIARAM

PARA AQUELES QUE A MUITO TEMPO
DO ESTUDO ESTAVAM AFASTADO
FOI MAIS UMA OPORTUNIDADE
PARA UM NOVO APRENDIZADO

À COORDENADORA DEIXO AQUI
TODA MINHA GRATIDÃO
POR SEU ESFORÇO EM AJUDAR-NOS
AGRADEÇO DE CORAÇÃO

VIVA O BRASIL ALFABETIZADO
QUE ESTE MOMENTO PROPORCIONOU
ESTAMOS TODOS MUITO CONTENTES
MAIS UM SONHO SE REALIZOU



ALFABETIZADOR: WANDEMBERG FERREIRA DA SILVA


MINHA EXPERIÊNCIA COMO PROFESSORA

            Tudo começou, quando fiz o vestibular para pedagogia, confesso que não gostava nenhum pouco desta profissão e achava que não tinha paciência o suficiente para ser professora, pois é uma profissão que exige muita dedicação e paciência. Depois que iniciei o meu curso comecei a me interessar por essa área, achei bastante interessante os conteúdos do mesmo, daí resolvi que essa área era o que eu realmente queria, e que seria o melhor caminho que eu poderia seguir.
            Desde então, recebi uma proposta para ensinar no Programa Brasil Alfabetizado, que é um programa que tem por objetivo de alfabetizar jovens e adultos. No primeiro momento me sentir entusiasmada com a proposta, pois seria a primeira experiência que teria como professora.
            Primeiro passei por um treinamento que durou uma semana, onde aprendemos como fazer um planejamento, como ensinar, o que ensinar, enfim, uma diversidade de coisas, que serviu para me incentivar cada vez mais.
            Comecei a ensinar, no primeiro dia eu estava muito nervosa, pois não sabia se os alunos iriam gostar de mim, do meu jeito de ensinar, pois assim como eles eu estava também aprendendo, mais com a responsabilidade de ensina-los a ler e a escrever e com o objetivo de quando terminasse esta etapa, todos saíssem alfabetizados. Ao passar dos dias, fui cada vez mais gostando do papel que eu estava exercendo ali, os alunos me adoraram como professora, nunca pensei que fosse tão gratificante para mim ensinar, pois cada avanço que eles davam de acordo com a leitura e a escrita, era um motivo de satisfação para mim, pois de acordo com esse resultado eu sabia que estava no caminho certo.
            A minha experiência como professora, foi bastante gratificante, apesar das dificuldades, pois todos os alunos eram de um jeito, uns aprendiam mais facilmente, outros já sentiam mais dificuldade, e assim tinha que explicar mais uma vez. Enfim, espero terminar o curso de Pedagogia fazer uma especialização, quem sabe um mestrado e um doutorado em educação, o meu objetivo será esse, alcançando essas metas que propus em minha vida.

ALFABETIZADORA: PRATRÍCIA REGINA A. G. SILVA


EDUCAÇÃO

Palavra forte de se falar;
Palavra sábia de se usar;
Palavra ética de se aproveitar;
Palavra que se deixa com aquele ato de moral;
E é através dela que iremos conseguir,
Tudo aquilo que conquistamos,
Com os estudos, pois foi a partir daí,
Que encontramos ela,
Através de tantas palavras selecionamos,
Não só ela, mais as principais: respeito, cidadania, estudo e educação,
Pois é com essas palavras e com muitas outras, que iremos conseguir conquistar o lugar onde queremos chegar.
Então viva a educação
Palavra forte de falar
Palavra sábia de se usar
Palavra ética de se aproveitar
E juntos estamos formando uma grande união de mãos dadas, pela EDUCAÇÃO.

ALFABETIZADORA: JULIANA PAIVA DE SOUZA

BRASIL ALFABETIZADO: UMA PONTE PARA A CONSTRUÇÃO DO CIDADÃO

“Toda pessoa tem direito a educação”
Declaração Universal dos Direitos Humanos. Art-3

                A educação deve ser integral e atingir todas as pessoas seja elas jovens ou adultas, deve atender o homem como um todo. Portanto um dos maiores desafios para tirar um povo do subdesenvolvimento é a educação. Neste contexto alfabetizado significa para nós, enquanto educadores e pessoas envolvidas neste programa, abrir uma nova janela que vislumbre no horizonte, o conhecimento, a informação e a cultura. É equipar alguém com instrumentos que lhe permitam decifrar letras e as palavras. É além de tudo isso um valioso instrumento que lhe dá independência para manifestar, por escrito ou oralmente, as suas ideias e dar o seu parecer. A esse respeito já nos diz Freire.

“Alfabetização é a criação ou montagem escrita da expressão oral é o pleno desenvolvimento do intelectual”. Paulo Freire.

            Desta forma a Educação de Jovens e Adultos por meio desse programa é pensada como modelo pedagógico, próprio voltado pra a reentrada do educando ao sistema educacional possibilitando atualizar o conhecimento, além de dar condições de qualificação de vida e, sobretudo propiciar que os educandos continuem aprendendo.
            Entretanto o trabalho enquanto educadora é nesse contexto desafiador e ao mesmo tempo de expectativas no sentido de efetivar um trabalho significativo a partir da relação constante que priorizou a construção do saber comum e os demais envolvendo, coletivamente, todos os sujeitos desse processo educativo sempre buscando uma aprendizagem de qualidade, coerente com os anseios e necessidades dessa clientela.
            Durante todo processo de ensino e aprendizagem procurei atrelar procedimentos didáticos da alfabetização com praticas de letramento para que sempre houvesse uma sintonia entre as necessidades linguísticas dos educandos, partindo do conhecimento prévio dos mesmos, de suas necessidades socioculturais, buscando reorganizar o conhecimento, dando sentido às atividades da sala de aula.
            Os alunos desse programa têm suas características específicas, são alfabetizandos cujas experiências e anseios de uma vida melhor requerem um olhar diferente no processo de ensino.
            Desta forma, os processos de alfabetização e letramento estão intrinsecamente ligados às necessidades de um mundo contemporâneo e não podem ser dissociados do processo de construção da cidadania; como nos ensina Paulo Freire.

“O Processo de Conscientização deve implicar que os homens assumam o papel de sujeitos que fazem e refazem o mundo” (freire 1980, p-62)


            Enquanto profissionalmente busquei sempre um olhar complexo sobre os fenômenos da aprendizagem tornando-se uma pesquisadora da própria prática, buscando neles referências que permitiram encontrar novas formas de ver e fazer educação, pois, quando conhecemos esse processo, podemos caminhar com mais segurança por entre essas teias de saber que vão se estabelecendo entre os saberes trazidos por eles enquanto educados e na prática pedagógica os saberes necessários são incorporados e resinificados. Por isso sempre procurei trazer o mundo para dentro do nosso espaço de aprendizagem, abrindo as portas para o mundo letrado, criando atividade em um ambiente desafiador e estimulante, para que aqueles jovens e adultos experimentassem o sabor do saber.
             Foram pressupostos destas atividades, também o trabalho conjunto, a convivência com o outro que detêm pontos de vista diferentes tornando-se fontes de formulação de novas hipóteses na sala de aula, construindo-se assim subsídios valiosos para construções muitos significativos, não só no ato de ler e escrever, mais tais como o respeito do outro e o desenvolvimento da tolerância e da autonomia, fatores indispensável à cidadania plena.
            Os cursos oferecidos possibilitam a promoção de espaços de discussão coletiva, onde dialogamos sobre a complexibilidade e a pluralidade do cotidiano de nossas turmas baseados claro nas diferenças e potencialidade de cada um.
            O Programa Brasil Alfabetizado me possibilitou a construção da realização profissional por meio da experiência enquanto alfabetizadora baseada nos pressupostos fundamentais para a construção da prática educativa, além de despertar para novas possibilidades de atuação.
                        Contudo esse programa consiste numa política educacional voltada para a socialização, pois a educação consiste num direito humano fundamental e ao mesmo tempo é propiciadora do exercício de direitos. A alfabetização é uma possibilidade de trilharmos esse caminho e de estarmos sempre aprendendo seja enquanto educador ou educando e assim modificando-nos e modificando nossa forma de apreender a realidade.

“O mundo é do tamanho do conhecimento que temos ou fazemos deles”. (Guimarães Rosa)

ALFABETIZADORA: VALDILENE RODRIGUES SILVA

RELATO DO PBA

            Aos 14 de janeiro do ano de 2010, deu inicio as aulas do Programa Brasil Alfabetizado, tendo como local de trabalho o prédio da Pastoral da Criança, localizada no Conjunto Pedro Vieira na cidade de Sertãozinho-PB.
            Como educador, deste programa, abracei esta causa com determinação procurando interagir juntamente com meus alfabetizandos, onde todos pudessem compreender o sentido de estarem retornando a uma sala de aula, e ao mesmo tempo desmistificando da cabeça deles que não estão em uma sala de aula para ajudar o seu educador e motivados para se alfabetizarem.
            Outro ponto importante a ser questionado durante todo o processo de ensino foi que o principal objetivo desse programa é de diminuir o índice de analfabetismo no Brasil. Procurei também fazer da sala de aula um ambiente prazeroso, onde os alunos pudessem sentissem a vontade, tratei todos por igual criando um vinculo afetivo de extrema confiança. Não fiz o papel só de educador, mais de um grande amigo onde os alfabetizandos tinham respeito e a receptividade de se sentirem bem acolhidos.
            Ensinar essa modalidade de alfabetizandos, jovens e adultos é preciso está sempre repassando e impulsionando motivações, ou seja, buscar meios essenciais de encoraja-los e trabalhar constantemente a sua autoestima para que aconteça realmente a presença em sala de aula e que o processo de ensino e aprendizagem de fato possa acontecer.
            Logo no inicio das aulas foi aplicado o teste cognitivo de entrada, ou seja, uma espécie de sondagem visando ao educador ter uma noção de como estava o rendimento de seus conhecimentos, levando meios aos pontos negativos onde estavam fora do seu alcance, para poder desses pontos diagnosticados partir para um trabalho voltado para melhorar esses requisitos, ou seja, partindo do ponto de vista do conhecido para o desconhecido das atividades pedagógicas. Essa avaliação requer do educador partir das suas ações para reflexões e só assim em seguida acionar novamente suas atividades.
            Os encontros pedagógicos de educadores, realizados mensalmente para o planejamento, visava como uma forma de inovar e avançar nas ações rotineiras didáticas, parcerizada e organizada com a coordenação.
            Os conteúdos eram repassados com a finalidade de serem trabalhados a cada noite dentro das ações dinâmicas metodológicas, para que as aulas pudessem ser aproveitadas de modo que os alfabetizandos realmente aprendessem, dando qualidade ao ensino.
            O principal objetivo era fazer com que os educandos compreendessem e aprendessem, formando uma bagagem riquíssima em seus conhecimentos nas aulas realizada a cada noite.
            Quanto à metodologia, foi utilizada a do grande pedagogo Paulo Freire, onde também foi feito uma ponte com a metodologia construtivista. Foi válido vivenciar os meios estratégicos usados nas aulas, como mediador apliquei juntamente com os alfabetizandos para que os mesmos pudessem sentir-se estimulados de se alfabetizar, cabendo a mim provoca-los  e desafia-los para suas formações de pessoas letradas e de terem o bom senso crítico em suas atitudes.  
            Os recursos foram usados de maneira coerente e satisfatória, proporcionando a unificação conceitual de suas utilidades trabalhada nas práticas pedagógicas dos meios de ensino tais como: livros, revistas, cartazes, jornais e tantas outras.
            A merenda foi um atrativo a parte, que por sinal foi de boa qualidade, onde a nutricionista preparou um cardápio de refeições variadas servidas a cada noite, o alunado se sentiu mais atraído de passar a frequentar as noites de aula.
            Por ultimo foi aplicado o teste cognitivo de saída, este sim foi o ponto final onde pude questionar profissionalmente que, a semente plantada lá no inicio das aulas juntamente com os alfabetizandos ela realmente nasceu, cresceu e deu seus melhores frutos, ou seja, que avanços realmente aconteceram com aqueles que chegaram leigos e que saíram letrados. Fiz o que podia fazer, usei todos os procedimentos dos meios de ensino para que viesse acontecer de fato uma aprendizagem de qualidade podendo superar as dificuldades existentes durante todo o processo de ensino e só assim ter chegado a um final de sucesso.
            Os que não deram seus frutos de certificação de qualidade, eu não me sinto culpado, pois eu estava sempre os motivando para juntos todos alcançarem a sua tão merecida vitória.
            Finalizando, ao término do programa em uma quarta-feira, 15 Setembro de 2010, encerramos o programa com uma confraternização entre alfabetizandos, alfabetizadores e a coordenadora, onde foi servido um jantar especialmente para os alfabetizandos homenageados como verdadeiros heróis de terem encontrado o mundo mágico da leitura, escrita e demais conhecimentos.

           “...o verdadeiro educador é aquele que ensina com amor, buscando inovar cada vez mais os seus métodos aplicados em sala de aula e incentivando constantemente os seu alunos...”


ALFABETIZADOR: JAILTON HENRIQUE DA SILVA


O GRANDE DESAFIO

            O grande desafio do Programa Brasil Alfabetizado é fazer de seus educadores um instrumento efetivo de ensino-aprendizagem em sala de aula.
            Cabe ao educador reconhecer que a modalidade EJA precisa avançar em especial a psicologia do desenvolvimento, articulando-as entre os participantes da sala de aula. Na medida em que escolhi contribuir para formar o cidadão foi uma escolha livre, se não a mais difícil das atividades humanas.
            A minha atuação e a posição que assumi, contribuiu grandiosamente ao rumo que a educação seguiu tanto o lado profissional quanto pessoal foi exercido com propósito, dedicação e amor à profissão exercida, porque ser educador implica ser responsável consciente e ter a certeza da tarefa cumprida.
            No campo do conhecimento, para o querer aprender, basta manter vivo o interesse do ensino aprendizagem em sala de aula, colocar como instrumentos de interesse. Precisamos estar apoiados em uma sólida experiência de capacitação e mais do que isso, deve estar comprometido com a tarefa de educador e toda experiência ser transmitida como desafio de segurança no que faz. Além disso, cabe adquirir cursos e reunir os conceitos básicos com a preparação extensa na trajetória da EJA.
            No início vamos aprimorando-se desses conhecimentos de forma mais concreta da realidade que o cerca, saímos apoiados na construção do conhecimento, orientados pelos fundamentos da interdisciplinaridade.
            A cada etapa é uma nova experiência adquirida para mim, cada vez mais me sinto experiente e persisto com esse pensamento firme na proposta de melhores ideais. Não é de hoje esse meu desafio, desde 2005 que contribuo a esta modalidade de ensino, não só ensinei como também aprendi muito foram cinco anos acumulando experiência e aprendizado, procurei fazer meu trabalho sempre, que é ensinar, devido ao longo tempo de ensino aprendi muito mais do que quando iniciei esta minha proposta de alfabetizar.
             Mais adiante temos os efeitos de uma experiência sólida que conhece os desafios a enfrentar. Daí a leitura agradável, em linguagem apropriada e estimulante, que ajuda os jovens e adultos a descobrir algumas das características, merece especial destaque os avanços demonstrados por meio das bases do aprendizado escolar, isso mostra que o conhecimento que adquiriu ao longo do estudo foi válido e satisfatório, as dificuldades sempre existiram às vezes sendo posta como incapacidade, mas com luta e esforço sempre são mais proveitosos de desenvolver cada vez mais a capacidade.
            Adiante pensamos em um futuro promissor com mais dignidade e sabedoria, não podemos ser cometas, porque eles passam e só são lembrados apenas pelas datas de sua aparição temos que pensar em um futuro estrela, porque os cometas passam e as estrelas, porém permanecem.
            Formá-los mais que informa-los é dever do educador. E ser educador implica em ser responsável, consciente, humano, tolerante e mais que tudo, corajoso. Sim, porque é preciso ter coragem para mudar, para ser altruísta e solidário. Fiz isso por minha turma na certeza de que os bons exemplos e ensinamentos foram adquiridos, se deixei algo de bom sem realizar, foi devido ao tempo que não contribuiu para ser realizado, nada e realizado 100%, mas o desejo e a vontade de realizar e contribuir permanecerão vivos.
            Tudo foi contribuído o bastante para aprender o que não sabíamos conhecer o que não conhecíamos e todas essas vitórias foram somadas positivamente nas nossas experiências adquiridas. Também conhecemos os efeitos negativos do enfado, da repetição e da falta de desafios intelectuais, porém a vitória é mais satisfatória. Tudo aquilo que aprendemos nos ajuda a transformar o mundo em que vivemos, são estas realizações que  nos torna cada vez mais capazes de exercer nossos direitos e deveres de cidadão.
            No entanto o Programa Brasil Alfabetizado só veio enriquecer um pouco mais a qualidade de ensino, ampliando novos horizontes e surgindo novos pensamentos. Somados os pontos positivos, principalmente a clientela ao qual foi negado o direito a educação durante a infância ou adolescência, seja pela oferta irregular de vagas, seja pela inadequação do sistema de ensino ou pelas condições socioeconômicas desfavoráveis.
            Na expectativa de contribuir para o trabalho dos colegas alfabetizadores e para o desenvolvimento dos alfabetizandos, agradecemos desde já as criticas e sugestões, fundamentais para o aperfeiçoamento deste nosso trabalho.

ALFABETIZADORA: JOSIANE VITAL DA COSTA