segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

PRIMEIRA CONTRIBUIÇÃO


 EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: A TRANSFERÊNCIA DO SABER ÀQUELES QUE SABEM APENAS O QUE A VIDA ENSINOU.

            Ensinar é uma missão muito importante para quem objetiva fazer dessa arte a peça fundamental para a formação de inúmeras pessoas que almejam saber se portar a altura das exigências que o cotidiano da própria sociedade exige.
            O programa EJA (Educação de Jovens Adultos) tem o intuito de mediar e de acompanhar o processo educacional de jovens e adultos que, por algum motivo, afastaram-se da sala de aula. Será que o perfil do educador de uma classe com o nível fundamental ou médio é o mesmo do que leciona com a uma turma de EJA?
            Relativamente, não.
            Quem fica fora do âmbito escolar obviamente tem uma concepção diferente do meio social em que está inserido e até do mundo.  Este tipo de individuo já absorveu um conteúdo natural de ver as coisas. Digo natural porque é o que ele aprendeu em consequência da convivência com outras pessoas com visões contrárias as dele, com informações que deixaram dúvidas ou com a sua própria maneira de comportamento. Embora não queira aqui dizer que pessoas que “abandonaram” os estudos venham a ser excluídos da sociedade. Mas quero ressaltar o inerente papel que a escola exerce sobre o ser humano, o papel de ampliar horizontes, de mediar o mundo interior de cada um com o vasto universo de conhecimento que a escola pode oferecer.
            Diferente do professor que lida com crianças que vão à escola para adquirir as bases necessárias para por em prática durante a juventude e idade adulta, o aluno de EJA já tem bases adquiridas, mas não na escola. E o processo de relação entre corpo docente e discente torna-se muito rico pela troca de saberes entre ambas as partes.
            Nunca é tarde para aprender. Aliás, nunca é tarde para saber por que se tem certo perfil de vida que, talvez, seja resultado de algo que não sabíamos por que não aprendemos. Eis a única riqueza que deixamos na história da qual fazemos parte e que levaremos conosco na memória, onde mais ninguém poderá tira-lo de nós: O CONHECIMENTO.

(Daniele Souza)

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