quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

CURSO DE FORMAÇÃO CONTINUADA PARA COORDENADORES



A Proposta de EJA na atualidade e seus resultados.
 
De acordo com Luck (1998), um grande desafio que se apresenta para a escola nos dias atuais, é a garantia da permanência das pessoas jovens e adultas no sistema formal de educação e a conclusão da educação básica. Esta tem início no processo de alfabetização cujo objetivo é a construção contínua para o desenvolvimento de uma aprendizagem consciente, a fim de viabilizar e manter alunos que não tiveram oportunidade de frequentar uma escola quando em idade própria.

A Declaração de Hamburgo
 
Educação de Jovens e Adultos (EJA), por exemplo, reflete o que acima afirmamos. De acordo com os pressupostos da Declaração, elaborado por ocasião da V Conferência Internacional sobre a Educação de Adultos, em Hamburgo, Alemanha, a educação de adultos não é apenas um direito, mas a chave para o século XXI.

Afirma o artigo 2 da referida Declaração que.
 
[A educação de adultos] é tanto consequência do exercício da cidadania como condição para uma plena participação na sociedade. Além do mais, é um poderoso argumento em favor do desenvolvimento ecológico sustentável, da democracia, da justiça, da igualdade entre os sexos, do desenvolvimento socioeconômico e científico, além de um requisito fundamental para a construção de um mundo onde a violência cede lugar ao diálogo e à cultura de paz baseada na justiça.

A Constituição Federal do Brasil
 
Afirma que toda e qualquer educação tem como propósito o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho (Art. 205, ver Art.2º da LDB 9394/96). Exatamente os três principais interesses e discursos políticos dos governantes brasileiros: sujeito, cidadania e trabalho. Portanto, uma iniciativa global que reflete o interesse pela educação de jovens e adultos com objetivos que visam:
*desenvolver a autonomia;
*o senso de responsabilidade das pessoas e comunidades;
*o fortalecimento da capacidade do sujeito de discernir o seu tempo, a fim de lidar com as transformações que ocorrem na economia, na cultura e na sociedade globalizada;
*promover a coexistência, a tolerância e a participação criativa e critica dos cidadãos em suas comunidades, permitindo assim que as pessoas controlem seus destinos e enfrentem os desafios que se encontram à frente.

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